Na manhã de 30 de dezembro de 2025, o dólar registrou uma queda de 0,64% no mercado à vista, sendo cotado a R$ 5,5330. Essa desvalorização reflete a fraqueza da moeda americana em comparação a outras divisas emergentes, especialmente aquelas ligadas a commodities, enquanto o preço do petróleo continua a subir devido a incertezas nas negociações entre Rússia, Ucrânia e EUA.
No Brasil, a taxa de desemprego caiu de 5,4% para 5,2% no trimestre encerrado em novembro, indicando um mercado de trabalho mais aquecido. Essa mudança diminui as expectativas de um possível corte na taxa Selic em janeiro, impactando os juros de curto prazo e favorecendo o carry trade no país. Embora os dados do setor público sejam relevantes, neste momento eles estão em segundo plano em relação ao desempenho do mercado de trabalho.
As implicações dessa dinâmica são significativas, uma vez que um mercado de trabalho fortalecido e a estabilidade do real podem influenciar positivamente a economia brasileira. A expectativa é que a combinação da queda do dólar e da redução da taxa de desemprego leve a um ambiente econômico mais favorável, o que pode estimular investimentos e o crescimento do PIB no próximo ano.