Após um primeiro semestre impactado por tarifas elevadas, os ativos americanos mostraram resiliência, com o S&P 500 e o Nasdaq registrando altas significativas até o final de 2025. Especialistas sugerem que, em um cenário volátil, a melhor estratégia para o próximo ano é diversificar ao máximo as carteiras, diluindo riscos em diferentes ações, setores e países. A recomendação é que os investidores considerem também a renda fixa como parte de sua estratégia, mesmo em um cenário de juros mais baixos fora do Brasil.
Os investidores têm duas principais opções para aplicar no exterior: abrir contas em corretoras internacionais como Avenue e Nomad ou adquirir papéis que replicam ativos estrangeiros na B3. Com a expectativa de um ambiente favorável para 2026, caracterizado por crescimento moderado e inflação em queda, a cautela é essencial. Especialistas alertam que, embora a alta do Nasdaq tenha sido impulsionada por grandes empresas, a concentração de ganhos exige uma abordagem mais seletiva por parte dos investidores.
Um dólar fraco também pode estimular investimentos em mercados internacionais, levando investidores a buscar oportunidades na Europa, Ásia e mercados emergentes. A diversificação geográfica pode ser uma estratégia eficaz para enfrentar a volatilidade típica de anos eleitorais no Brasil. Especialistas enfatizam que é importante construir uma carteira de investimentos que não dependa exclusivamente do mercado brasileiro, aproveitando a conectividade global para acessar boas oportunidades.

