Dinamarca exige respeito após EUA nomear enviado para Groenlândia

Fernanda Scano
Tempo: 1 min.

Em 22 de dezembro de 2025, a Dinamarca pediu que os Estados Unidos respeitem sua soberania após o presidente Donald Trump nomear Jeff Landry, governador da Louisiana, como enviado especial para a Groenlândia. A ilha, território autônomo dinamarquês, é vista por Washington como estratégica e rica em recursos naturais, levando Trump a afirmar que a “precisa” para a segurança americana.

A reação dinamarquesa foi imediata, com o ministro das Relações Exteriores, Lars Lokke Rasmussen, ressaltando que a Groenlândia não está à venda e que sua população tem o direito de decidir seu futuro. A maioria dos habitantes da ilha, que conta com cerca de 57.000 pessoas, deseja independência da Dinamarca, mas rejeita a ideia de se tornar parte dos Estados Unidos, conforme pesquisas de opinião recentes.

O interesse dos Estados Unidos na Groenlândia se intensifica em um contexto de crescente rivalidade no Ártico, onde China e Rússia também estão atentas às novas rotas marítimas que surgem devido às mudanças climáticas. A nomeação de Landry simboliza a estratégia americana de garantir influência na região, onde a Groenlândia se posiciona como um ponto crucial entre a América do Norte e a Europa.

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