O Banco do Brasil (BBAS3) registrou uma desvalorização de 13,1% em suas ações nos últimos doze meses, refletindo um cenário desafiador para os investidores. Em 12 de dezembro de 2024, as ações eram negociadas a R$ 24,81, enquanto em 12 de dezembro de 2025 o preço caiu para R$ 21,57. Apesar da distribuição de dividendos, os investidores que aplicaram R$ 10 mil agora possuem cerca de R$ 9.172, evidenciando uma perda de 8,3% no período.
O desempenho do BBAS3 foi afetado por pressões no setor agropecuário e o aumento da percepção de risco em empresas estatais. Especialistas, como Luiz Barsi Neto, apontam que há preocupações sobre o uso de recursos do banco para socorrer empresas controladas pelo governo. Embora a política de dividendos tenha atenuado parcialmente as perdas, não foi suficiente para evitar a desvalorização das ações ao longo do ano.
Para os investidores focados em renda a longo prazo, o Banco do Brasil ainda é considerado uma alternativa relevante. Contudo, a necessidade de avaliar o ambiente macroeconômico e os riscos associados ao controle estatal é fundamental. Assim, o futuro das ações do banco dependerá de fatores como a recuperação do setor agropecuário e a estabilidade financeira do país.

