A Polícia Federal indiciou o deputado federal Gustavo Gayer, do PL, por suspeitas de desvio de recursos da cota parlamentar, após uma investigação que apontou irregularidades na destinação de verbas para uma empresa associada a um conhecido. Em um vídeo postado em suas redes sociais, o parlamentar negou as acusações, atribuindo o indiciamento a sua postura em favor do impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
As investigações da PF, que foram aprofundadas após a apreensão de R$ 70 mil em dinheiro vivo com um assessor do deputado, revelaram indícios de crimes como peculato, falsidade ideológica e associação criminosa. A defesa de Gayer sustenta que os recursos foram utilizados para fins legítimos em seu escritório político, e que não há provas concretas que confirmem as alegações de irregularidades.
O material referente ao indiciamento foi enviado ao Supremo Tribunal Federal, onde a equipe do procurador-geral da República examinará se há elementos suficientes para formalizar uma denúncia contra o deputado. As consequências desse caso podem ser significativas para a carreira política de Gayer, que enfrenta um cenário de crescente pressão e escrutínio público.