O deputado federal Gustavo Gayer, do PL de Goiás, foi indiciado pela Polícia Federal nesta quinta-feira, acusado de desvio de recursos públicos por meio de cotas parlamentares. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Gayer afirmou que ele, seu filho e membros de seu gabinete também estão sendo investigados. As alegações surgem em meio a um contexto político conturbado, envolvendo figuras ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Gayer alegou ter fundado uma escola de inglês em Goiânia em 2013, mas, segundo a investigação, em 2022, ele teria transformado a escola em um escritório destinado à produção de podcasts e à venda de produtos que exaltam o ex-presidente. A Polícia Federal investiga se os recursos utilizados para manter o local foram obtidos de forma irregular, através das cotas parlamentares. A situação levanta questões sobre a ética no uso de recursos públicos por representantes eleitos.
As implicações do indiciamento de Gayer podem ser significativas, tanto para sua carreira política quanto para a imagem do partido ao qual pertence. À medida que a investigação avança, o caso poderá influenciar a percepção pública sobre a utilização de cotas parlamentares e a responsabilidade dos deputados no manejo de recursos públicos. A resposta de Gayer e o desenrolar da situação continuarão a ser monitorados de perto pela sociedade e pela mídia.