Nesta terça-feira, 9, as defesas dos réus do núcleo de gerência do plano de golpe apresentaram seus argumentos finais ao Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo é convencer os ministros a absolvê-los das acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR), com a votação programada para o dia 16. Os advogados têm uma hora cada para defender seus clientes, que foram condenados em julgamentos anteriores relacionados ao caso.
Os advogados abandonaram questões processuais, focando em evidências da investigação para evitar o mesmo destino de réus já condenados. Entre os réus, estão ex-integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja participação é considerada central no esquema golpista. As defesas buscam distanciar seus clientes da cadeia de comando do plano e minimizar suas responsabilidades funcionais, atribuindo a culpa a outros já condenados.
As alegações incluem tentativas de afastar a responsabilidade dos réus e implicações graves para a continuidade do processo, que pode resultar em novas condenações. A defesa de um dos réus, um delegado da Polícia Federal, argumenta que ele não tinha controle sobre as operações da PRF, enquanto outros advogados tentam desviar a atenção para figuras já condenadas. A expectativa é que a Primeira Turma do STF mantenha a tendência de condenações, complicando ainda mais a situação do grupo.