Aildo Francisco Lima, condenado a 14 anos de prisão por sua participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, teve sua defesa anunciando que irá recorrer da sentença. O empresário, que se tornou conhecido após aparecer sentado na cadeira do ministro Alexandre de Moraes, enfrenta cinco acusações graves, incluindo tentativa de golpe de Estado e associação criminosa armada.
O advogado de Aildo, Paulo Emílio Catta Preta de Godoy, contestou a validade das provas apresentadas, alegando que o vídeo utilizado contra o cliente foi publicado tardiamente e não comprovou a participação em ações criminosas. Ele argumenta que o julgamento falhou ao não considerar questões cruciais que poderiam ter alterado o veredito, especialmente em relação à associação criminosa.
A recente aprovação do PL da Dosimetria pelo Senado é vista como uma luz no fim do túnel para a defesa, pois pode facilitar a redução da pena do empresário. Com a mudança na legislação, as penas para crimes relacionados à abolição do Estado democrático de Direito e golpe de Estado podem ser calculadas de maneira mais favorável, oferecendo uma nova esperança para Aildo e outros condenados.