Em 18 de dezembro de 2025, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a decisão sobre a taxa Selic em janeiro ainda não está tomada, o que levou a uma queda nas taxas dos depósitos interfinanceiros (DIs). Após uma manhã de altas, as taxas inverteram e, às 13h26, a taxa do DI para janeiro de 2028 caiu para 13,25%, enquanto a taxa para janeiro de 2031 recuou para 13,61%. Essas declarações foram interpretadas pelo mercado como um sinal de que a possibilidade de um corte da Selic continua em aberto.
A situação política no Brasil e novas projeções econômicas também estão no centro das atenções. Relatórios recentes indicam que a inflação projetada para os próximos trimestres ainda está ligeiramente acima da meta do Banco Central. Galípolo e outros diretores da instituição ressaltaram a importância de dados concretos para fundamentar as decisões de política monetária, lembrando que ainda não há definições claras sobre as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).
As implicações dessas declarações são significativas, pois refletem um ambiente de incerteza que pode impactar a confiança dos investidores e a estabilidade econômica. O mercado observa atentamente as movimentações políticas, especialmente em relação às eleições presidenciais de 2026. Com a projeção de crescimento do PIB revisada para cima, o Banco Central se vê em um cenário desafiador, onde deve equilibrar a política monetária com a realidade econômica e política do país.