A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu, em 2 de dezembro de 2025, rejeitar propostas de acordo que somavam R$ 21,3 milhões, apresentadas por diversas partes envolvidas em irregularidades relacionadas à emissão de cotas de fundos de investimento. Entre os envolvidos estão o Banco Master, Viking Participações e o diretor Daniel Vorcaro, que tentavam encerrar um processo sancionador em andamento. A decisão contraria recomendações de um comitê técnico da CVM, que havia sugerido a aceitação das propostas.
As propostas de acordo incluíam valores específicos de compensação, com a Entre Investimentos oferecendo R$ 4,95 milhões e o diretor Antônio Carlos Freixo Junior, R$ 2,475 milhões. Já o Banco Master, a Viking e Vorcaro apresentaram uma proposta conjunta que somava R$ 13,86 milhões, sendo os valores de R$ 5,94 milhões, R$ 4,95 milhões e R$ 2,97 milhões, respectivamente. O Banco Master foi acusado como subscritor da terceira emissão de cotas do Brazil Realty FII, enquanto a Viking atuou como contraparte nas negociações dessas cotas.
A rejeição das propostas pela CVM pode ter implicações significativas para as partes envolvidas, incluindo a possibilidade de sanções mais severas e um impacto potencial no mercado financeiro. A situação ressalta a importância da supervisão regulatória na mitigação de práticas irregulares no setor de investimentos. Os próximos passos e desdobramentos do caso serão monitorados de perto por investidores e analistas do mercado.


