A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu, no dia 2 de dezembro de 2025, rejeitar as propostas de acordo apresentadas pelo Banco Master e outras entidades, que somavam R$ 21,3 milhões. Essas propostas visavam encerrar um processo sancionador que investiga irregularidades na emissão e distribuição de cotas de fundos de investimento fechados. A decisão foi polêmica, especialmente porque ia contra a recomendação do Comitê de Termo de Compromisso da CVM.
As propostas de acordo foram apresentadas individualmente por diversas partes, incluindo o diretor responsável, que ofereceu uma quantia de R$ 2,475 milhões. O Banco Master, a Viking Participações e Daniel Vorcaro, por sua vez, apresentaram uma proposta conjunta, que previa pagamentos de R$ 5,94 milhões, R$ 4,95 milhões e R$ 2,97 milhões, respectivamente. A rejeição do acordo pode prolongar o processo sancionador e resultar em penalidades mais severas para os envolvidos.
O desenrolar desta decisão da CVM é crucial, pois pode ter implicações significativas para o mercado financeiro e a reputação das instituições envolvidas. A recusa das propostas de acordo pode gerar um cenário de maior vigilância regulatória e pressão sobre as práticas de emissão de cotas de fundos no Brasil. A situação se torna ainda mais complexa com a possibilidade de sanções adicionais, conforme a CVM continua sua investigação sobre as irregularidades.

