Cumprimento entre Lula e Milei evidencia tensões nas relações bilaterais

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, realizada no dia 20 de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprimentou seu homólogo argentino, Javier Milei, de maneira protocolar e distante. Ao contrário do cumprimento caloroso com o presidente paraguaio Santiago Peña, que incluiu sorrisos e um abraço, a interação entre Lula e Milei foi marcada por um ‘tapinha no ombro’, evidenciando uma relação tensa entre os dois líderes.

As imagens que circularam nas redes sociais demonstraram a falta de proximidade entre os presidentes, com Milei apresentando uma expressão séria e distante. Em contraste, Lula e Peña mostraram uma dinâmica mais amigável, o que pode refletir as diferentes posturas políticas e a atual situação das relações entre Brasil e Argentina. Milei, que é um crítico vocal do governo Lula e aliado da família Bolsonaro, tem gerado controvérsias com suas recentes declarações.

As implicações desse cumprimento protocolar podem afetar a dinâmica política entre os dois países, especialmente considerando a postura crítica de Milei em relação ao Brasil. Sua recente comparação entre países da América do Sul e uma ‘grande favela’ também levanta questões sobre a percepção que ele tem do Brasil e suas intenções políticas. Com Peña assumindo a presidência rotativa do Mercosul em janeiro, as relações entre os membros do bloco podem ser desafiadas por essa nova configuração.

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