O regime de Cuba enfrenta uma crise energética severa, intensificada pelas ações dos Estados Unidos contra a Venezuela, seu principal fornecedor de petróleo. Desde que o cerco foi intensificado, as remessas de petróleo que sustentam a economia cubana reduziram drasticamente, resultando em apagões e escassez de bens essenciais. Especialistas afirmam que essa situação é parte de uma estratégia mais ampla da Casa Branca para desestabilizar o governo cubano.
Historicamente, Cuba dependeu do petróleo venezuelano desde o Convênio Integral de Cooperação entre os dois países, firmado nos anos 2000. No entanto, com o aumento das sanções e a queda da produção venezuelana, as remessas que antes garantiam a estabilidade econômica cubana diminuíram consideravelmente. O impacto das apreensões de petroleiros pelos EUA reforça a ideia de que o governo Trump visa não apenas pressionar Maduro, mas também minar a existência do regime cubano.
À medida que a situação se agrava, Cuba busca alternativas para suprir a falta de petróleo, mas enfrenta desafios financeiros e logísticos. Embora países como Rússia e México tenham tentado ajudar, a dependência da ilha do petróleo venezuelano é difícil de substituir. Especialistas alertam que a crise atual não é apenas conjuntural, mas reflete uma crise estrutural sem perspectiva de solução a curto prazo.

