O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), está no centro de um debate acirrado entre especialistas do direito em razão da acareação convocada no inquérito sobre irregularidades no Banco Master, agendada para o dia 30 de dezembro. A decisão, considerada prematura por muitos, ocorre antes que as testemunhas e investigados tenham prestado depoimentos individuais, levantando preocupações sobre a eficácia da investigação.
A convocação da acareação sugere que existem divergências nas declarações dos envolvidos, o que, segundo juristas, pode comprometer a apuração dos fatos. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou, argumentando que a audiência é prematura e pediu sua suspensão, pedido este que foi negado por Toffoli. Especialistas alertam que a ação pode gerar narrativas ajustadas, prejudicando a verdade dos fatos.
As implicações do ato de Toffoli incluem a possibilidade de uma reavaliação da liquidação do Banco Master, embora isso seja considerado remoto. Críticos afirmam que a situação atual do banco ainda é incerta e que a acareação poderia levar a uma pressão indevida sobre o Banco Central. O debate sobre a atuação do STF neste caso reflete tensões mais amplas sobre o papel da Justiça em questões financeiras e administrativas.

