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Crítica aponta falhas em The Abandons, novo western da Netflix

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

A série <em>The Abandons</em>, lançada pela Netflix, se passa em 1854 no que era o Território de Washington e gira em torno do conflito entre duas matriarcas, interpretadas por Lena Headey e Gillian Anderson. Embora a proposta tenha potencial, a crítica destaca que a narrativa se mostra rasa e repleta de clichês, falhando em trazer novidades ao gênero. A trama envolve temas de poder e conflito por terras, mas carece de desenvolvimento e originalidade, resultando em um produto que não se destaca no cenário atual da televisão.

Os personagens principais, Fiona Nolan e Constance Van Ness, representam arquétipos clássicos do western, mas suas histórias não conseguem cativar o público como esperado. A série é comparada a outras produções de sucesso, como <em>Yellowstone</em>, e levanta questões sobre a abordagem da Netflix em criar conteúdo que se assemelha a sucessos do passado, sem arriscar em narrativas inovadoras. A crítica também menciona que o diálogo é anacrônico e muitas vezes sem consistência, comprometendo ainda mais a experiência do espectador.

Com uma primeira temporada de apenas sete episódios, <em>The Abandons</em> deixa a porta aberta para possíveis desdobramentos, mas a expectativa é baixa devido à recepção morna. A série pode ser vista como um reflexo das tendências atuais na indústria, onde a busca por produtos que garantam visualizações se sobrepõe à qualidade narrativa. Assim, a produção exemplifica o que muitos consideram ser uma TV que entrega o mínimo, mas sem a intenção de evoluir ou surpreender sua audiência.

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