Crise do Salmão na Argentina ameaça negócios de sushi no Brasil

Eduardo Mendonça
Tempo: 1 min.

A proliferação de algas na Argentina causou uma significativa redução no fornecimento de salmão, crucial para o Grupo Rão, uma empresa brasileira de restaurantes japoneses. Guilherme Lemos, CEO da companhia, relatou que 80% do cardápio dependia do salmão, levando a uma crise financeira severa. Ele enfatizou a importância da adaptação rápida em momentos de escassez, destacando que crises são recorrentes no Brasil.

Durante um episódio do podcast ‘Do Zero ao Topo’, Lemos compartilhou como a empresa, cofundada por ele e seu irmão, superou a crise e planeja um faturamento de R$ 220 milhões em 2025. A saída encontrada foi o desenvolvimento de tecnologia própria para evitar a dependência de marketplaces, que comprometiam as margens de lucro. Com mais de 200 unidades, a empresa já iniciou sua expansão internacional com sucesso em Portugal.

O impacto da crise do salmão ressalta a vulnerabilidade de setores que dependem de insumos específicos. A resiliência demonstrada pelo Grupo Rão pode servir de exemplo para outros negócios enfrentando desafios semelhantes. O planejamento estratégico e a inovação tecnológica se mostram essenciais para a sobrevivência em mercados voláteis.

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