A prisão de Thiago Schutz, conhecido como ‘Calvo do Campari’, por agressão e tentativa de estupro, gerou uma crise significativa para a marca Campari. Apesar de não ter patrocinado Schutz, a associação com seu apelido resultou em uma queda drástica na reputação da empresa, que agora enfrenta uma percepção pública negativa em torno de 3.9 em um ranking que vai até 10.
O incidente se espalhou rapidamente nas redes sociais, onde 68% das 555 menções foram negativas, refletindo a indignação generalizada. A crise se acentuou com a viralização de conteúdos que associaram a marca à misoginia, elevando o sentimento negativo a níveis alarmantes. A Campari já havia se posicionado contra as falas misóginas de Schutz, mas essa declaração não foi suficiente para mitigar os danos à sua imagem.
As implicações desse caso vão além da reputação da marca, servindo como um alerta para o setor de branding. A Campari precisa agora encontrar maneiras de recuperar sua imagem e dissociar seu nome do comportamento de Schutz, que se tornou um símbolo de violência e misoginia. A situação ressalta a fragilidade da reputação no ambiente digital, onde a narrativa pode facilmente escapar do controle das empresas.