Crise de memória deve elevar preços de celulares em 2026 no Brasil e no mundo

Jackelline Barbosa
Tempo: 2 min.

Em 2026, os preços dos celulares devem subir em todo o mundo, incluindo o Brasil, devido a uma crise de memória. Essa situação é impulsionada pela alta demanda por componentes que suportam projetos de inteligência artificial (IA). Marcas renomadas, como Samsung, Xiaomi e Motorola, enfrentam dificuldades, pois as grandes empresas de tecnologia estão comprando memória em quantidades exorbitantes, priorizando suas necessidades em detrimento do mercado de eletrônicos de consumo.

A pressão no setor de memórias, especialmente a DRAM e o armazenamento interno, está resultando em aumentos significativos de preços. Consultorias de mercado já indicam que os valores da DRAM podem subir entre 70% e 80% em 2025, com picos ainda maiores para chips DDR5. A situação se agrava com a crescente demanda por smartphones que exigem mais memória para suportar atualizações e recursos de IA, levando fabricantes a repassar esses custos ao consumidor final.

Além do impacto no setor de smartphones, empresas como Dell, Lenovo e HP também planejam reajustar os preços de seus notebooks em 15% a 20% em 2026. A consultoria IDC prevê uma queda nas vendas de smartphones devido aos preços elevados, com a Xiaomi já alertando seus consumidores sobre o aumento significativo dos preços de seus dispositivos no próximo ano. Esse cenário representa um desafio para o mercado de tecnologia e pode redefinir as estratégias de venda das empresas afetadas.

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