Criminosos roubam obras de Matisse e Portinari em São Paulo

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Na manhã de domingo (7), a Biblioteca Mário de Andrade, localizada no centro de São Paulo, foi invadida por dois homens armados. Os criminosos renderam uma vigilante e um casal de idosos durante a visita ao local e roubaram 13 gravuras de reconhecidos artistas, Henri Matisse e Cândido Portinari, que faziam parte da exposição “Do livro ao Museu”. Após o ato, os ladrões fugiram pela saída principal da biblioteca.

As obras subtraídas, que incluem peças de grande valor histórico e artístico, têm um significado especial, já que é a segunda vez que obras de Portinari são alvo de roubo em São Paulo. O artista é um dos mais influentes da modernidade brasileira, e seu trabalho continua a ser tema de interesse para colecionadores e instituições. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo já confirmou que as investigações estão em andamento para localizar os autores do crime, utilizando imagens de câmeras de segurança.

O prefeito Ricardo Nunes informou que as câmeras do sistema Smart Sampa, que utiliza tecnologia de reconhecimento facial, foram fundamentais para a identificação dos suspeitos. Além disso, as imagens mostraram detalhes sobre a dinâmica do roubo, como a van azul utilizada pelos criminosos. O caso levanta preocupações sobre a segurança das instituições culturais e a proteção de obras de arte no Brasil, destacando a necessidade de medidas mais rigorosas para proteger o patrimônio público.

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