O Brasil alcançou um marco significativo ao vender mais motos do que carros, refletindo uma mudança nas preferências de mobilidade do consumidor. Este crescimento é particularmente notável no setor de motos elétricas, que está se expandindo rapidamente devido à demanda crescente por alternativas sustentáveis e econômicas. Montadoras, incluindo a chinesa Yadea, estão investindo no país, vislumbrando um mercado em potencial.
De janeiro a outubro de 2025, o número de motos elétricas emplacadas cresceu 20,53% em relação ao ano anterior, conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Especialistas apontam que a economia em combustível e a autonomia das motos elétricas são fatores cruciais para sua aceitação, especialmente no setor de entregas. Além disso, o apoio do governo para facilitar o financiamento e incentivar a descarbonização da frota contribui para essa expansão.
Entretanto, mesmo com um crescimento promissor, as motos elétricas ainda representam uma pequena fração do mercado, com apenas 0,52% das vendas totais de veículos duas rodas. O cenário é desafiador, mas a expectativa é que, com o avanço tecnológico e a redução dos custos das baterias, o setor consiga ganhar mais força. O futuro parece promissor, com iniciativas de grandes empresas e o apoio governamental reforçando a transição para um mercado de mobilidade mais sustentável.

