Em 2024, o Brasil observou um aumento de 7,3% nos casos de violência psicológica, conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Um caso emblemático ocorreu em Goiás, onde uma mulher foi assassinada pelo ex-marido após anos de abusos emocionais. Essa tragédia destaca a urgência de uma resposta mais eficaz às formas de violência que não deixam marcas visíveis, mas que são igualmente destrutivas.
O Instituto DataSenado revelou que 88% das mulheres brasileiras já sofreram violência psicológica, frequentemente dentro de relacionamentos. Em Goiás, as ocorrências de violência psicológica e stalking aumentaram significativamente, apontando para uma maior percepção da sociedade e um aumento nas denúncias. Especialistas ressaltam que a violência psicológica é uma porta de entrada para agressões físicas, exigindo ações preventivas e uma rede de apoio sólida.
Goiás tem expandido sua rede de proteção, incluindo iniciativas como o aplicativo Mulher Segura e programas sociais de apoio. Contudo, a falta de delegacias especializadas em municípios menores e a sobrecarga do Judiciário ainda são desafios a serem enfrentados. A mudança cultural, a formação de profissionais e a implementação de políticas públicas permanentes são essenciais para combater a violência contra a mulher de forma eficaz.


