A CPMI do INSS convocou Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, para depor, em meio a novas revelações da Operação Sem Desconto, realizada pela Polícia Federal. Além de Lulinha, o senador Weverton Rocha e outros envolvidos foram chamados a esclarecer suas relações com o esquema investigado. A medida foi tomada após o relator, deputado Alfredo Gaspar, perceber a necessidade de ampliar o escopo das apurações.
As investigações apontam que Lulinha pode ter ligações com a empresária Roberta Luchsinger, que teria recebido pagamentos suspeitos. Mensagens trocadas entre envolvidos sugerem que uma “mesada” de R$ 300 mil foi destinada a uma empresa ligada a ela, levantando questões sobre a natureza dessas transações. Com isso, a CPMI busca esclarecer as conexões que podem afetar o núcleo político do governo atual.
A convocação de Lulinha e de outros personagens próximos ao governo aumenta a pressão sobre a base aliada na CPMI, onde as disputas entre governistas e opositores se intensificam. As solicitações ainda precisam ser votadas, mas a inclusão de nomes próximos ao presidente Lula na pauta pode gerar um desgaste político significativo. A situação promete elevar a tensão dentro do Planalto e seus aliados no Congresso, à medida que as investigações avançam.

