A CPMI do INSS convocou, na última quinta-feira (4), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, enquanto rejeitou as solicitações para convocar Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente, e Jorge Messias, advogado-geral da União. A reunião foi marcada por tensões políticas, com deputados e senadores debatendo 181 requerimentos, refletindo a polarização entre os grupos governistas e de oposição.
Durante a sessão, o presidente da CPMI, senador Carlos Viana, comunicou a busca por assinaturas para prorrogar os trabalhos da comissão, que atualmente está programada para encerrar em março de 2026. Zema, em ofício, afirmou não participar da administração da Zema Crédito, Financiamento e Investimento S.A. desde 2018, um ponto que foi usado por opositores para questionar sua convocação como uma possível perseguição política.
A rejeição das convocações de Lulinha e Messias, apesar das alegações de envolvimento em investigações, ilustra a complexidade da situação política atual. A CPMI também decidiu pela convocação e quebra de sigilos do presidente do Banco Master, refletindo a busca por maior transparência nas relações entre o INSS e as instituições financeiras. O desdobramento deste caso pode impactar significativamente as relações políticas e a percepção pública sobre a integridade das instituições governamentais.


