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Cotas raciais da Uerj transformam vidas e iniciam debate sobre inclusão

Marcela Guimarães
Tempo: 1 min.

As cotas raciais na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) completaram 22 anos, marcando um avanço significativo na inclusão de estudantes de grupos historicamente marginalizados. Henrique Silveira, ex-estudante e atual subsecretário de Tecnologias Sociais, compartilhou sua experiência e ressaltou como a política de ações afirmativas transformou sua vida, permitindo que ele deixasse uma realidade de pobreza em Imbariê e alcançasse um cargo na gestão pública.

A Uerj, que foi pioneira na adoção de cotas raciais e sociais, realizará uma revisão legislativa em 2028, quando a lei atual, que institui 20% das vagas para cotistas, expirará. Durante um recente encontro de ex-alunos, Silveira e outros egressos discutiram a necessidade de conectar estudantes e mapear suas trajetórias profissionais, além de abordar a questão do critério socioeconômico que, segundo alguns, ainda representa uma barreira para o acesso ao ensino superior.

Os ex-cotistas, como Maiara Roque e David Gomes, destacam que as cotas têm sido fundamentais para a redução das desigualdades educacionais. No entanto, eles defendem a revisão dos critérios de ingresso, com foco na ampliação do recorte socioeconômico, para garantir que mais estudantes tenham acesso a oportunidades de formação superior e, consequentemente, a uma mobilidade social efetiva.

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