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Cotas raciais da Uerj transformam vidas e completam 22 anos de história

Camila Pires
Tempo: 2 min.

As cotas raciais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) completam 22 anos e têm sido fundamentais para a trajetória de muitos ex-alunos, como Henrique Silveira, que ressaltou a importância dessa política em sua vida. Silveira, atual subsecretário de Tecnologias Sociais da prefeitura do Rio, destacou que a cota lhe proporcionou oportunidades que mudaram seu destino, permitindo sua ascensão na gestão pública. A Uerj foi pioneira na adoção desse sistema de cotas, que será revisado em 2028, quando a lei atual vencerá.

O impacto das cotas é evidente na redução das desigualdades educacionais, com um aumento significativo no número de estudantes negros e pardos nas universidades. Durante um encontro recente, ex-cotistas como a dentista Maiara Roque e o historiador David Gomes compartilharam suas experiências e defendem a revisão das barreiras socioeconômicas atuais. Eles argumentam que a política deve evoluir para proporcionar ainda mais oportunidades a estudantes de baixa renda, sem critérios que limitem o acesso ao ensino superior.

As discussões em torno das cotas na Uerj também destacam a necessidade de dados que evidenciem o impacto social dessas políticas. Ex-alunos buscam reunir informações que possam fundamentar futuras propostas de melhorias. A trajetória de vida de Henrique, Maiara e David exemplifica como as ações afirmativas podem promover a mobilidade social e transformar realidades, reafirmando a importância do debate sobre a inclusão no sistema educacional brasileiro.

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