Em abril de 2025, a Polícia Federal revelou um esquema de corrupção que desviou aproximadamente 4 bilhões de reais do INSS, envolvendo empresários, sindicalistas e servidores públicos. A quadrilha manipulava aposentados, induzindo-os a autorizar descontos em suas pensões. O escândalo chamou a atenção pela gravidade e pelos personagens envolvidos, incluindo figuras ligadas a partidos governistas.
Dentre as entidades implicadas, destacam-se a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), cujo vice-presidente é irmão do atual presidente. A CPMI, instaurada para investigar o caso, enfrenta dificuldades, com a maioria governista impedindo a convocação de testemunhas-chave. Relatórios de inteligência financeira indicam que esses grupos estavam envolvidos em práticas de lavagem de dinheiro e propinas.
As investigações até o momento não avançaram como esperado, e o relatório final da CPMI está previsto para ser divulgado em março de 2026. O cenário levanta preocupações sobre a impunidade e a necessidade de uma maior transparência nas investigações. A continuidade do caso poderá impactar a confiança pública nas instituições e a percepção sobre a corrupção no Brasil.

