Os Correios cortaram a bonificação de Natal de R$ 2,5 mil para carteiros e outros funcionários enquanto aguardam um aporte emergencial que varia entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões do Tesouro Nacional. Esta medida é parte de um esforço para equilibrar as contas da estatal, que enfrenta dificuldades financeiras para pagar despesas urgentes, incluindo salários e 13º salário.
A necessidade desse aporte financeiro se torna ainda mais crítica, pois os Correios buscam um empréstimo de R$ 20 bilhões com a garantia do Tesouro para realizar uma reestruturação completa. A primeira proposta foi rejeitada devido às altas taxas de juros exigidas pelos bancos, mas novas negociações estão sendo feitas, com a possibilidade de envolvimento da Caixa Econômica Federal.
O plano de reestruturação inclui a implementação de um programa de demissões voluntárias, que poderá afetar até 15 mil funcionários nos próximos dois anos, além do fechamento de agências e centros de distribuição. Essas ações visam não apenas ajustar a situação financeira da empresa, mas também garantir sua viabilidade no longo prazo.