O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, informou que a estatal necessita captar R$ 8 bilhões para equilibrar suas contas até março de 2026. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa, onde Rondon destacou que a empresa já assinou um empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco bancos, mas ainda é incerto se haverá apoio do Tesouro Nacional para a nova captação de recursos.
O plano de reestruturação busca reduzir despesas em R$ 5 bilhões até 2028, o que inclui um Programa de Demissão Voluntária que poderá gerar economias significativas. A receita operacional da empresa deve aumentar de R$ 18 bilhões para R$ 21 bilhões até 2027, e a expectativa é que a primeira fase do plano comece a mostrar resultados positivos em 2027, após um período de perdas acumuladas.
Rondon também mencionou a necessidade de revisar o plano de saúde da empresa, que enfrenta um déficit de R$ 740 milhões. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que o governo monitorará de perto a execução do plano de reestruturação, indicando que um possível aporte do Tesouro pode ser considerado para auxiliar na recuperação da estatal.

