Na última quarta-feira, o Conselho de Administração dos Correios aprovou a solicitação de um empréstimo de R$ 12 bilhões, que depende da validação do Tesouro Nacional. A operação foi negociada com um consórcio de cinco instituições financeiras, incluindo bancos de grande porte. O fechamento do acordo está condicionado à análise da garantia da União, atualmente em avaliação pelo Tesouro.
A proposta, que foi discutida durante várias semanas, prevê um prazo de pagamento de 15 anos e inclui um período de carência de três anos. O socorro financeiro está vinculado a um plano de reestruturação que tem como objetivo permitir que a estatal retorne à lucratividade até 2027. Entre as medidas sugeridas estão o desligamento de 15 mil funcionários e a parceria com o setor privado para ampliar os serviços oferecidos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre a possibilidade de autorização do empréstimo até a próxima sexta-feira, destacando que a equipe está empenhada na questão. Com a proposta anterior, que envolvia condições mais rigorosas e juros elevados, o Tesouro havia recusado o financiamento. O novo planificação apresenta uma abordagem mais viável, embora ainda dependa de confirmação oficial.

