Os Correios anunciaram a suspensão de um empréstimo de R$ 20 bilhões que estava sendo negociado com um grupo de bancos, devido aos altos custos associados às taxas de juros. A informação foi confirmada por uma fonte do Ministério da Fazenda e divulgada pela Folha de S.Paulo. A falta de garantia do Tesouro Nacional para operações acima do limite estipulado também contribuiu para essa decisão.
Desde outubro, a empresa buscava esse financiamento para melhorar sua liquidez financeira de curto prazo. Entretanto, o desempenho considerado ‘muito ruim’ dos Correios impactou o planejamento orçamentário do governo, levantando preocupações sobre a situação fiscal da estatal. Uma autoridade do governo mencionou que os resultados poderiam ser ainda mais negativos em 2026.
A suspensão do empréstimo pode ter desdobramentos significativos, afetando não apenas os Correios, mas também as finanças públicas. A situação ressalta a necessidade de medidas para melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sustentabilidade. Enquanto isso, o governo deve reavaliar suas estratégias orçamentárias para lidar com os impactos dessa decisão.


