O Congresso dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira (17), o fim permanente das sanções que foram impostas à Síria durante o governo de Bashar al Assad. A decisão, ratificada pelo Senado com 77 votos a favor e 20 contra, permite o retorno de investimentos ao país devastado por anos de conflito civil. Essa mudança legislativa segue pedidos de aliados, como Arábia Saudita e Turquia, que apoiam o novo governo liderado por Ahmed al Sharaa.
As sanções tinham como objetivo impedir a entrada de empresas estrangeiras no país, em um momento em que Assad parecia ter consolidado seu poder após mais de uma década de guerra. Ahmed al Sharaa, atual líder da Síria, expressou preocupação de que as sanções desestimulassem investimentos cruciais para a reconstrução do país. A expectativa é que o presidente Donald Trump sancione a nova legislação, que é vista como um passo importante para a recuperação econômica da Síria.
A senadora Jeanne Shaheen, membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado, enfatizou que essa medida representa uma oportunidade real para o povo sírio, que tem enfrentado décadas de sofrimento. O fim das sanções poderá facilitar a entrada de empresas estrangeiras, essenciais para a reconstrução da infraestrutura devastada. Este desdobramento pode alterar significativamente o panorama econômico e político da região nos próximos anos.