O Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização dos EUA, escolhido pelo Secretário de Saúde, está programado para se reunir na quinta-feira, onde discutirá a recomendação de vacinar recém-nascidos contra hepatite B nas primeiras 24 horas de vida. Essa diretriz, que foi introduzida em 1991, é creditada por uma redução de 99% nas infecções entre crianças. A votação foi adiada em setembro, quando alguns membros solicitaram uma discussão mais aprofundada sobre o assunto.
A hepatite B, que pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto, é uma doença grave que pode resultar em complicações sérias, incluindo morte. Especialistas em saúde pública alertam que uma redução na vacinação pode levar a um aumento de infecções crônicas, comprometendo a saúde infantil. O professor de saúde pública, Neil Maniar, destaca que a vacina é altamente eficaz e deve ser utilizada para prevenir doenças incuráveis.
As decisões do comitê não têm caráter vinculativo, mas suas recomendações influenciam a cobertura de vacinas por planos de saúde e programas de assistência. A reunião em Atlanta ocorre em um contexto de mudanças na composição do comitê e de debates sobre a segurança da vacina. Com a revisão de mais de 400 estudos, especialistas reafirmam que a dose de nascimento não apresenta riscos significativos, ressaltando a importância de manter as diretrizes atuais para a proteção das crianças.


