Em 3 de dezembro de 2025, a Comissão Mista de Orçamento aprovou o relatório preliminar do Orçamento de 2026, alocando R$ 12,1 bilhões para emendas e R$ 4 bilhões para o fundo eleitoral, que inicialmente previa apenas R$ 1 bilhão. O relator, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), fez cortes de R$ 2 bilhões nas despesas, mas reestimou as receitas em R$ 13,2 bilhões, buscando um equilíbrio fiscal necessário para o próximo ano.
Além das emendas individuais e de bancadas estaduais, que já garantiram R$ 37,8 bilhões, o relator destinou R$ 1,1 bilhão para relatores setoriais do Orçamento e estabeleceu limites para remanejamento de recursos nas áreas de Infraestrutura, Saúde, Cidades e Defesa. As despesas totais do orçamento somam R$ 6,5 trilhões, incluindo R$ 1,8 trilhão para o refinanciamento da dívida pública federal, com a meta de superávit fixada em R$ 34,2 bilhões.
O relator expressou preocupações sobre a flexibilização dos créditos suplementares proposta pelo governo, que permitiria cancelamentos de dotações sem limites. Essa medida, segundo Bulhões, poderia comprometer a execução de diversas programações orçamentárias, ressaltando a necessidade de um controle rigoroso nas contas públicas para o ano seguinte.


