Em novembro de 2025, a China alcançou um superávit comercial histórico, superando US$ 1 trilhão no acumulado do ano. Esse resultado foi impulsionado por um aumento nas vendas para mercados fora dos Estados Unidos, onde as tarifas elevadas dificultaram o acesso ao mercado americano.
As exportações chinesas para a Europa aumentaram 14,8%, enquanto as vendas para a Austrália dispararam 35,8%. No entanto, as exportações para os EUA caíram 29% devido à tarifa média de 47,5%, que pressiona as margens de lucro das empresas locais. Apesar do forte desempenho nas vendas externas, a economia interna da China enfrenta desafios, como a crise no setor imobiliário, que afeta o consumo das famílias e das empresas.
Com a demanda interna ainda fraca, o governo chinês está considerando novas estratégias para estimular o consumo e fortalecer a economia. A Conferência Central de Trabalho Econômico, que define as prioridades econômicas do país, deve abordar esses desafios. A capacidade da China de redirecionar suas exportações para novos mercados mostra sua resiliência no comércio global, mesmo em meio a tensões comerciais.