Pequim, em 9 de dezembro de 2025, viu seu primeiro-ministro, Li Qiang, fazer um apelo aos parceiros comerciais para que se oponham ao crescente protecionismo. A declaração ocorreu um dia após a China reportar um superávit comercial recorde de US$ 1 trilhão, impulsionado por um aumento significativo nas exportações para mercados fora dos Estados Unidos.
As tensões entre a China e seus principais parceiros comerciais, além dos EUA, vêm crescendo, com esses países exigindo reformas na economia chinesa de US$ 19 trilhões e uma redução na dependência das exportações. Li também se dirigiu a líderes de instituições financeiras internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, pedindo a eles que reforcem a governança global em resposta ao aumento das tarifas sobre produtos importados.
Analistas acreditam que o superávit comercial da China e a resistência do país em diversificar sua economia estão contribuindo para o aumento das tarifas globalmente. Apesar da pressão internacional, há pouca expectativa de que Pequim mude sua abordagem, mesmo com a crescente impaciência dos líderes mundiais em relação às práticas comerciais da China.

