A China inicia em 2026 a implementação de um plano quinquenal que visa revitalizar sua economia e combater a desaceleração observada em dados recentes. A estratégia de Pequim inclui melhorias no setor tecnológico e no mercado imobiliário, além de ações para aumentar o consumo doméstico, como a tributação de produtos contraceptivos para estimular a natalidade.
No contexto atual, a confiança dos investidores se reflete em um forte desempenho de startups de tecnologia, com ações de empresas como MetaX apresentando crescimento expressivo. No entanto, o setor imobiliário enfrenta desafios significativos, destacando a incorporadora China Vanke, que lida com uma carga de dívidas alarmante. A expectativa é que o governo chinês forneça algum suporte, mas a magnitude desse apoio ainda é incerta.
As projeções de crescimento econômico para a China indicam um avanço modesto, com estimativas variando entre 4,0% e 4,6% para 2026. Apesar dos estímulos e negociações comerciais, a recuperação total da economia depende de uma abordagem eficaz para os problemas estruturais, especialmente no setor imobiliário, que continua sendo uma preocupação central nas discussões sobre o futuro econômico do país.