A China denunciou as apreensões de petroleiros venezuelanos realizadas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, afirmando que tais ações constituem uma violação do direito internacional. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, fez a declaração em coletiva de imprensa, destacando que Pequim se opõe a sanções unilaterais e expressou apoio ao governo venezuelano.
As apreensões ocorreram em meio a um aumento das operações americanas na região, com a secretária de Segurança Interna dos EUA anunciando a captura de um segundo petroleiro. A China, que é a maior compradora de petróleo venezuelano, argumenta que as ações dos EUA infringem a soberania de outras nações, complicando ainda mais as relações diplomáticas entre os dois países.
Essas tensões têm implicações significativas para o mercado global de petróleo, com os preços do barril apresentando alta após as ações dos EUA. O presidente americano, Donald Trump, anunciou um cerco total aos petroleiros sancionados, intensificando ainda mais a repressão às exportações venezuelanas. O desdobramento desse conflito pode impactar não apenas as relações entre Estados Unidos e Venezuela, mas também o equilíbrio do mercado de petróleo mundial.

