China busca liderança em IA e revê política de contraceptivos para crescimento

Isabela Moraes
Tempo: 2 min.

A China está se preparando para implementar, em 2026, um novo plano quinquenal focado em revitalizar sua economia, que enfrenta desaceleração e desafios globais. O país pretende fortalecer seus setores imobiliário e tecnológico, ao mesmo tempo em que busca aumentar a taxa de natalidade, introduzindo um imposto sobre produtos contraceptivos como parte de sua estratégia. Essas medidas visam estabilizar a economia e garantir a continuidade do crescimento sustentado.

O plano ambicioso da China inclui a promoção do consumo doméstico e a busca por independência em áreas críticas, com o objetivo de competir com potências como os Estados Unidos. Especialistas, como o economista-chefe da Neo Investimentos, destacam que a ênfase na inovação e no desenvolvimento de setores emergentes pode ajudar a China a se consolidar como uma potência tecnológica. O mercado imobiliário, no entanto, permanece uma preocupação, com a incorporadora China Vanke enfrentando dificuldades financeiras, levantando questionamentos sobre a eficácia do apoio governamental ao setor.

As projeções de crescimento para o PIB chinês estão em torno de 4,7% para 2026, embora analistas alertem que a desaceleração poderá ser mais pronunciada do que o esperado. Com a introdução de incentivos e a expectativa de um aumento nos investimentos em inteligência artificial, a China poderá encontrar novas oportunidades para alavancar sua economia. No entanto, os desafios persistem, e a resposta do governo e do mercado será crucial para determinar o sucesso do plano.

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