Em um laboratório de alta segurança em Shenzhen, cientistas chineses desenvolveram um protótipo de máquina destinado à produção de semicondutores, uma das maiores prioridades do governo de Xi Jinping. Concluído em 2025, o projeto ambiciona reduzir a dependência da China em relação a fornecedores ocidentais, em um cenário de crescente rivalidade tecnológica. O protótipo, que utiliza tecnologia de litografia ultravioleta extrema, é um marco significativo na busca do país por autossuficiência em semicondutores.
O projeto, que envolve ex-engenheiros da ASML, foi mantido em segredo e visa produzir chips avançados até 2030. Embora o protótipo já esteja em funcionamento e gerando luz ultravioleta extrema, ele ainda enfrenta desafios técnicos para a produção de chips funcionais. Essa iniciativa é vista como uma resposta às restrições impostas por países ocidentais, especialmente os Estados Unidos, que têm pressionado para limitar o acesso da China a tecnologias de ponta.
As implicações dessa conquista no setor de semicondutores são vastas. Se bem-sucedida, a China poderá reconfigurar as cadeias de suprimento globais, desafiando o domínio ocidental e alterando o equilíbrio de poder nas tecnologias emergentes. A iniciativa também destaca a crescente importância da autossuficiência tecnológica em um mundo cada vez mais polarizado, com consequências significativas para a economia global e as relações internacionais.