Neste domingo (14), os chilenos votaram em uma eleição presidencial marcada pela polarização política, com José Antonio Kast, candidato da extrema direita, como favorito. Kast, advogado de 59 anos, promete deportar imigrantes irregulares e aumentar a segurança, enquanto sua rival, Jeannette Jara, advogada de 51 anos, defende a ampliação de benefícios sociais e um Chile sem ódio. As seções eleitorais fecharam às 18h locais, e os resultados são esperados em breve.
O ambiente eleitoral é tenso, refletindo as preocupações dos cidadãos com a criminalidade e o medo crescente. Kast, que já tentou a presidência anteriormente, critica a atual administração e se posiciona como uma alternativa firme em um país que ainda lida com as consequências da ditadura de Pinochet. Jara, por outro lado, busca representar uma mudança mais social, apelando para a necessidade de um governo que priorize o bem-estar da população.
As implicações da eleição são significativas, uma vez que a vitória de Kast poderia indicar uma guinada à direita no Chile, gerando debates sobre segurança e políticas sociais. Apesar do apoio que recebe, muitos votantes expressam preocupações sobre seu passado e sua relação com a ditadura. O pleito, que pela primeira vez em mais de uma década é obrigatório, envolve quase 16 milhões de eleitores registrados, refletindo a importância do resultado para o futuro do país.