No dia 19 de dezembro, a defesa da empresária Chiara Ferragni apresentou suas alegações finais no Tribunal de Milão, onde ela é ré em um processo por fraude agravada em campanhas beneficentes. O Ministério Público solicita a condenação da influenciadora a um ano e oito meses de prisão, alegando que ela obteve lucros indevidos de 2,2 milhões de euros através de vendas de produtos associados a causas de caridade.
As campanhas, que ocorreram entre 2021 e 2023, prometiam repassar valores para um hospital infantil em Turim e uma ONG voltada para menores com deficiência. Contudo, a acusação afirma que as doações foram realizadas antes das campanhas e com valores muito inferiores ao arrecadado. Ferragni, que nega as acusações, afirmou em audiência que agiu de boa fé e que ninguém lucrou com as vendas.
A sentença do caso é aguardada para o dia 14 de janeiro, e as consequências já são visíveis, com a influenciadora perdendo contratos de publicidade. Para mitigar os danos, Ferragni doou 1 milhão de euros ao hospital e 1,2 milhão à ONG envolvida. O Ministério Público também pediu a condenação de outros indivíduos ligados ao caso, destacando o impacto negativo que a situação teve sobre a reputação da empresária.