Reynaldo Passanezi Filho, presidente da Cemig, manifesta preocupação com o impasse na privatização da estatal de energia de Minas Gerais. Segundo ele, a falta de progresso nessa área coloca a empresa em desvantagem em relação aos concorrentes do setor privado. “Sem a privatização, não conseguiremos competir nos leilões do ano que vem”, afirma Passanezi, ressaltando a urgência da situação.
A Cemig enfrenta um cenário desafiador, já que Minas Gerais programou dois leilões de linhas de transmissão para 2026, que exigirão investimentos de aproximadamente 6 bilhões de reais. A ausência de privatização pode limitar a capacidade da empresa de participar efetivamente desses leilões, afetando sua posição no mercado de energia. A competição acirrada com empresas privadas pode agravar ainda mais essa situação.
As implicações desse cenário são significativas não apenas para a Cemig, mas também para o setor energético de Minas Gerais. A continuidade do impasse na privatização pode resultar em perda de oportunidades de investimento e desenvolvimento para a empresa. A situação exige uma análise cuidadosa das estratégias que a Cemig poderá adotar para se manter relevante no mercado frente aos desafios impostos pela concorrência.

