O ministro do Turismo, Celso Sabino, foi expulso do União Brasil nesta segunda-feira, 8 de dezembro de 2025, em decorrência de sua recusa em deixar o cargo. A decisão da cúpula do partido seguiu o rompimento formal com o governo Lula, que ocorreu em um contexto de crescente tensão política. O ato expõe a divisão interna no partido e o desafio que Sabino enfrenta ao manter sua posição no governo.
Sabino já havia enfrentado um processo na Comissão de Ética do União Brasil, que analisou sua conduta diante da ordem de saída. O ministro justificou sua permanência no governo ao afirmar que sua saída ocorreria em um momento crítico, às vésperas da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-30), que será realizada no Pará. Essa situação gerou um debate sobre a ética e a lealdade dentro da política nacional.
A expulsão de Sabino pode ter implicações significativas para a dinâmica política do União Brasil e para sua relação com o governo Lula. Com a COP-30 se aproximando, a decisão pode impactar a imagem do partido e suas futuras articulações políticas. A situação destaca a fragilidade das alianças políticas e a necessidade de os partidos navegarem com cuidado em tempos de crise.