A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Limpa Gyn aprovou por unanimidade seu relatório final em uma sessão extraordinária na Câmara Municipal de Goiânia, realizada no dia 22 de dezembro de 2025. Apesar da aprovação, vereadores da oposição, como Fabrício Rosa (PT) e Aava Santiago (PSDB), expressaram descontentamento, alegando que as investigações não foram suficientemente profundas, especialmente no que se refere ao processo licitatório que envolveu a empresa Limpa Gyn.
Fabrício Rosa destacou a ausência de concorrência no processo licitatório, apontando indícios de superfaturamento nos pagamentos realizados ao consórcio. Aava Santiago, por sua vez, elogiou alguns aspectos do relatório, mas criticou a falta de clareza sobre a responsabilização das falhas identificadas. Ambas as vereadoras também questionaram a eficiência da fiscalização e a ausência de prazos para que a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) apresente um diagnóstico sobre possíveis irregularidades.
O presidente da CEI, Welton Lemos (Solidariedade), defendeu a conclusão dos trabalhos da comissão, afirmando que as desconformidades contratuais identificadas serão encaminhadas ao Paço Municipal. Ele ressaltou que, embora não tenham sido encontrados indícios de crimes, as falhas administrativas devem ser corrigidas. O desdobramento dessa situação poderá impactar futuras investigações e a transparência nas contratações públicas em Goiânia.