Em 18 de dezembro de 2025, a Câmara dos Deputados do Brasil decidiu pela cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro, destacando suas faltas em sessões legislativas enquanto se encontrava nos Estados Unidos. Desde fevereiro, o ex-deputado acumulou 59 ausências não justificadas, superando o limite constitucional de faltas, o que gerou repercussão em veículos internacionais que abordaram o impacto político de sua decisão de permanecer fora do país.
A legislação brasileira estipula a perda do mandato quando um parlamentar falta a mais de um terço das votações. Essa questão centralizou as reportagens, que também mencionam a mudança de Eduardo para os EUA, onde se dedicou a atividades de lobby em favor de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, preso por tentativa de golpe. O jornal argentino La Nación e a ABC News ressaltaram que Eduardo não comparece ao Congresso desde sua mudança, o que intensificou a discussão sobre sua postura política e suas consequências legais.
A cobertura internacional, incluindo análises de veículos como a Bloomberg e a DW, levanta preocupações sobre os desdobramentos da cassação e suas implicações nas relações entre Brasil e Estados Unidos. A diminuição do interesse do ex-presidente Donald Trump pela situação da família Bolsonaro também foi destacada, sugerindo uma mudança no cenário político. O ex-parlamentar alegou perseguição política, mas o impacto de sua ausência no Legislativo brasileiro pode ressoar na dinâmica política futura.

