A Casa Branca confirmou que um almirante dos EUA recebeu autorização para atacar um navio venezuelano supostamente envolvido em contrabando de drogas em setembro. Em declarações feitas na segunda-feira, a porta-voz do governo destacou que a ação foi realizada em conformidade com as leis internacionais e para proteger os interesses dos Estados Unidos, apesar das críticas sobre a legalidade do ataque.
Especialistas em direito humanitário questionaram a legalidade da operação, afirmando que atacar sobreviventes de um ataque inicial poderia constituir um crime de guerra. O governo dos EUA, no entanto, defendeu a ação como necessária para combater o que considera narcoterrorismo, com pelo menos 19 ataques contra embarcações suspeitas desde então, resultando em várias fatalidades, o que intensificou o debate sobre as regras de engajamento militar.
A situação no Caribe, marcada por tensões entre os EUA e a Venezuela, levanta preocupações sobre o futuro das relações bilaterais e as implicações de uma possível intervenção militar. A Casa Branca está avaliando suas opções, incluindo esforços para desestabilizar o governo de Nicolás Maduro, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa crescente hostilidade.


