Casa Branca justifica ataque a navio venezuelano como ação legítima

Camila Pires
Tempo: 2 min.

A Casa Branca defendeu, nesta segunda-feira, os ataques realizados por um almirante dos EUA a um suposto navio de contrabando venezuelano em setembro. A ação, que resultou em mortes, foi considerada legítima pelo governo, que afirmou que seguiu as ordens do secretário de Defesa. No entanto, críticos questionam a legalidade da operação, que ocorreu em águas internacionais.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o ataque foi uma medida de autodefesa, alinhando-se às normas de conflitos armados. Em contrapartida, especialistas em direito internacional argumentam que a ação pode ser classificada como uma violação do direito humanitário, principalmente devido ao tratamento de sobreviventes. O Departamento de Defesa também enfatizou que os alvos foram designados como organizações terroristas, o que gera mais controvérsia sobre a atuação militar dos EUA.

As implicações desse ataque se estendem além da Venezuela, com parlamentares dos EUA prometendo investigar as operações militares. O uso de força letal contra alvos incapacitados pode ser considerado um crime de guerra, e as ações dos EUA levantam preocupações sobre o respeito às convenções internacionais. O governo Trump, por sua vez, está avaliando a possibilidade de uma intervenção militar mais direta na Venezuela, provocando tensões adicionais na região.

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