Neste domingo, 14 de dezembro, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) declarou que exames anteriores já apontavam a necessidade de cirurgia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que sofre de hérnias inguinais. O diagnóstico foi confirmado após a realização de novos exames de ultrassonografia, realizados na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde Bolsonaro está detido. Durante a análise, Carlos criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por ter negado pedidos da defesa para que a cirurgia fosse autorizada.
O ex-presidente foi examinado por um médico que levou um aparelho de ultrassom portátil à sua cela, a pedido de seus advogados. Após a avaliação, foi confirmado que Bolsonaro apresenta duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram uma intervenção cirúrgica como a única forma de tratamento efetivo. A situação levanta questões sobre a saúde do ex-mandatário e a forma como ele está sendo tratado enquanto cumpre pena.
As declarações de Carlos Bolsonaro e as recomendações médicas podem ter implicações significativas para o ex-presidente, especialmente em um contexto político já polarizado. A recusa de Moraes em aceitar os exames anteriores e a exigência de novos testes geraram críticas e especulações sobre o tratamento que Bolsonaro está recebendo. Diante dessa situação, a defesa do ex-presidente poderá buscar novas estratégias legais para assegurar que ele receba os cuidados médicos necessários.

