O influenciador digital João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, foi indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por estupro de vulnerável e produção de material de pornografia infantil. As investigações, concluídas recentemente, tiveram início após uma denúncia feita por uma adolescente de 13 anos, que alegou ter sido explorada sexualmente pelo youtuber. O caso segue sob segredo de Justiça e ele permanece em prisão preventiva em Santo André, na Grande São Paulo.
Os elementos reunidos no inquérito sugerem que Capitão Hunter pode enfrentar uma pena superior a 15 anos de reclusão, dado o gravíssimo teor das acusações. As investigações revelaram que a adolescente teve contato online com o influenciador por cerca de dois anos, e a polícia identificou pelo menos quatro episódios de abuso. A defesa do influenciador, que na época da prisão contestou as acusações, não se manifestou sobre os novos desdobramentos até o fechamento da reportagem.
Embora as apurações no Rio de Janeiro tenham sido encerradas, o caso continua ativo em outras unidades federativas, onde as autoridades buscam identificar possíveis vítimas adicionais. A operação que resultou na prisão do influenciador ocorreu em outubro, em uma ação conjunta das polícias civis do Rio de Janeiro e de São Paulo, refletindo a seriedade das denúncias e o impacto que este caso pode ter na segurança de menores em ambientes digitais.

