Candidatos de 2026 devem priorizar austeridade fiscal e reformas difíceis

Isabela Moraes
Tempo: 1 min.

A um ano das eleições de 2026, o economista Alex André afirma que o próximo presidente do Brasil não será o único fator a influenciar o mercado. Ele argumenta que a urgência de um compromisso com as contas públicas é determinante, pois a dívida elevada já está comprometendo investimentos e a estabilidade econômica do país.

André ressalta que os candidatos enfrentarão a necessidade de um discurso que aborde a austeridade fiscal e a implementação de reformas desafiadoras, como ajustes na Previdência e a revisão de despesas rígidas. Segundo ele, o Brasil já opera com uma carga tributária alta, e o aumento da receita não será suficiente sem uma revisão dos gastos públicos.

O economista compara a situação brasileira à da Argentina, alertando que adiar medidas impopulares apenas agrava a crise fiscal. Para ele, o candidato ideal será aquele que apresentar um plano viável e tenha coragem para enfrentar os desafios financeiros, pois a solução exige mais do que discursos; requer ações concretas e decisivas.

Compartilhe esta notícia